pau, pedra, o fim do caminho
um resto de toco, um pouco sozinho
um caco de vidro, a vida o sol
a noite, a morte, um lao, o anzol
peroba do campo, o n da madeira
Caing Candeia, o Matita Pereira
madeira de vento, tombo da ribanceira
o mistrio profundo, o queira ou no queira
o vento ventando, o fim da ladeira,
a viga, o vo, festa da cumeeira
a chuva chovendo, a conversa ribeira
Das guas de maro, o fim da canseira
o p, o cho, a marcha estradeira,
Passarinho na mo, pedra de atiradeira
a ave no cu, uma ave no cho,
um regato, uma fonte, um pedao de po
o fundo do poo, o fim do caminho
No rosto o desgosto, um pouco sozinho
um estrepe, um prego, uma conta, um conto
um pingo pingando, uma conta, um ponto
um peixe, um gesto, uma prata brilhando
a luz da manh, o tijolo chegando
a lenha, o dia, o fim da picada
a garrafa de cana, o estilhao na estrada
o projeto da casa, o corpo na cama
o carro enguiado, a lama, a lama
um passo, uma ponte, um sapo, uma r
um resto de mato, na luz da manh
So as guas de maro fechando o vero
a promessa de vida no teu corao
uma cobra, um pau, Joo, Jos
um espinho na mo, um corte no p
So as guas de maro fechando o vero
a promessa de vida no teu corao
pau, pedra, o fim do caminho
um resto de toco, um pouco sozinho
um passo, uma ponte, um sapo, uma r
um belo horizonte, a febre ter.